Dúvidas Frequentes

Imagem Protese de Mama

O que devo esperar da Cirurgia Plástica?

Na Cirurgia Plástica, como em qualquer especialidade médica, o médico não deve prometer resultado ou garantia do tratamento. O médico deverá informar ao paciente, de forma clara, sobre os benefícios e riscos do procedimento. (decreto/ Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045, de 19 de julho de 1958 Artigo 4º – O objetivo do ato médico, na Cirurgia Plástica, como em toda a prática médica, constitui obrigação de meio e não obrigação de fim ou de resultado. Artigo 5º.

Significa que o médico irá usar todos os meios tecnicos cirúrgicos possíveis até o dia atual, dominar a execução dentro destas técnicas conhecidas e reconhecidas pelo meio médico científico nacional e internacional para atingir resultados, porém, como a medicina não é exata, o organismo de cada indivíduo responde de formas diferentes. Não podemos garantir o resultado, podemos apenas garantir que faremos o que há de melhor e usar de todos os meios para atingir o resultado desejado.

PORTANTO: As condutas propostas serão conduzidas de acordo com os princípios éticos básicos de respeito pelo ser humano, da minimização de resultados insatisfatórios ou não desejados, dentro de uma conduta adequada e cientificamente aceita.

Existem alguns fatores na evolução da cirurgia que não dependem da atenção do cirurgião plástico, e, portanto, “não lhe será possível garantir resultados”. Assim, por exemplo, a qualidade de cicatrização que o(a) paciente irá apresentar está intimamente ligada a fatores hereditários e hormonais, além de outros elementos, que poderão influenciar no resultado final de uma cirurgia, sem que o cirurgião possa interferir.

Como resultado da cirurgia existirá(ão) uma (ou mais) cicatriz(es), que será(ão) permanente(s). Todos os esforços serão feitos para torná-la(s) o menos evidente possível. Uma técnica apurada e cientificamente aceita poderá colaborar no sentido de minimizar diversas dessas situações. A colaboração plena do(a) paciente, através do seguimento das instruções dadas pelo cirurgião, no pós-operatório também se reveste de grande importância na obtenção do resultado.

As cicatrizes são conseqüência da cirurgia, portanto, pondere bastante quanto à conveniência de conviver com elas após a cirurgia: elas nada mais são do que indícios deixados em lugar de outro defeito anteriormente existente na região operada. Se houver uma evolução desfavorável da cicatriz, desde que a intervenção tenha sido realizada sob padrões técnicos, cientificamente aceitos, deverá ser investigado se o seu organismo é que não reagiu como se esperava. Outro fator importante quanto às cicatrizes e a sua evolução. Três períodos caracterizam o processo de maturação de uma cicatriz (períodos esses que poderão variar de tempo, dependendo de fatores individuais como: a região operada, espessura da pele, substâncias tóxicas, hormônios etc.)

  • O período imediato vai até o 30º dia após a cirurgia;
  • O período mediato vai do 30º dia até o 8º ou 12º mês;
  • O período tardio, após o 12º mês. Apesar da maioria já apresentar cicatrizes maduras nos 12 primeiros meses, alguns(as) pacientes apresentam modificações do aspecto cicatricial até mesmo após o 18º mês.

É importante o esclarecimento, ainda, sobre os seguintes pontos:

  • Poderá haver inchaço na área operada que, eventualmente, permanecerá por semanas, menos freqüentemente por meses e, apesar de raro, poderá ser permanente.
  • Poderá haver alteração da pigmentação cutânea com aparecimento de manchas ou descoloração nas áreas operadas que poderão permanecer por alguns dias, semanas, menos freqüentemente por meses e raramente permanentes.
  • A ação solar ou a iluminação fluorescente poderão ser prejudiciais, no período pós-operatório.
  • Poderá haver líquidos, sangue e/ou secreções acumulados nas áreas operadas, requerendo drenagem e/ou curativos cirúrgicos e/ou revisão cirúrgica em uma ou mais oportunidades.
  • Poderá haver áreas de pele, em maior ou menor extensão, com perda de vitalidade biológica, por redução da circulação sanguínea, acarretando alterações, podendo levar a ulcerações e até necrose de pele, que serão reparáveis através de curativos ou até em novas cirurgias, objetivando resultado o mais próximo possível da normalidade.
  • Poderá haver áreas de perda de sensibilidade nas partes operadas. Tais alterações poderão ser parciais ou totais por um período indeterminado de tempo e, apesar de raro, poderão ser permanentes.
  • Poderá haver dor ou prurido (coceira, ardor) no pós-operatório em maior ou menor grau de intensidade por um período de tempo indeterminado.
  • Ocasionalmente, poderá haver transtornos do comportamento afetivo, em geral, na forma de ansiedade, depressão ou outros estados psicológicos mais complexos.
  • É certo que tabagismo, uso de tóxicos, drogas e álcool são fatores que eventualmente não impedem a realização de cirurgias, mas podem determinar complicações pós-operatórias.
  • É sabido que durante o ato operatório existem aspectos que não podem ser previamente identificados e, por isso, eventualmente necessitarão de procedimentos adicionais ou diferentes daqueles inicialmente programados.
  • Caso haja necessidade de cirurgias complementares para melhorar o resultado obtido ou corrigir um insucesso eventual, abertura de pontos, reações a fios, sangamentos, hematomas, quelóides, alargamento de cicatrizes e está claro que os custos de material, da instituição hospitalar e de anestesia não são de responsabilidade do cirurgião e sim do paciente, mesmo quando não se estabeleçam honorários profissionais.

Uma dúvida comum: lipoaspiração ou abdominoplastia?

Gordura Externa X Gordura Interna

Seu peso em relação a sua altura – Na maioria das vezes anotamos a altura do paciente, exemplo: 1,60m, diminuímos 10 dos dois últimos números e chegamos a um valor de peso ideal de 50 Kg para esta altura.

Sabemos das varias diferenças entre estrutura corporal do indivíduo, por isto variamos ainda 5Kg para mais ou menos deste resultado.

Se o indivíduo está muito acima do peso, todas as estruturas corporais estão aumentadas e, por isso o cirurgião não conseguirá ter um resultado cirúrgico satisfatório. Conforme a explicação que seguirá:

O mais importante é ter noção de que existe GORDURA entre a pele e o músculo abdominal, que poderão ser modificadas pelo cirurgião (gordura externa) , e a GORDURA que envolve as vísceras como: intestino, estômago, baço, fígado; as quais ficam abaixo do músculo, e que não podem ser manipuladas pelo cirurgião plástico (gordura interna).

O fato é que, nestas pessoas em que a gordura interna está aumentada, há uma restrição no resultado da cirurgia plástica, já que não podemos invadir a cavidade abdominal para retirá-la. Ela deixa a parede abdominal tensa , dificultando a descida da pele, caso haja sobra, para realizarmos uma plástica abdominal. Também não teremos um bom resultado se realizarmos uma lipoaspiração neste caso, pois aspiraríamos a gordura externa (a lipoaspiração somente aspira a gordura externa) e a interna ficaria, mantendo a parede abdominal alta com aspecto de abdome alto, globoso).

Pele com flacidez e posição dos músculos retos abdominais

Muitas vezes nos deparamos com a pergunta: TEREI QUE REALIZAR UMA PLÁSTICA OU UMA LIPOASPIRAÇÃO RESOLVE? Quando se realiza uma lipoaspiração, o cirurgião está aspirando a gordura externa (conforme a figura acima). Não se modificará a pele, a posição dos músculos retos abdominais e nem a gordura interna do paciente, por isso, se antes da cirurgia o paciente já tiver flacidez de pele ela irá piorar com a lipoaspiração, já que esvaziaremos parte da gordura entre o musculo e a pele e esta última, ficará mais vazia (mais murcha. Lembre que a pele é o nosso tecido, a gordura é um enchimento abaixo dele, imagine uma alomofada vazia, como ficaria o tecido? Então, a lipoaspiração é indicada para pessoas que não tenham muita sobra de pele, tenham gordura externa aumentada , porém gordura interna pequena e sem projetar o abdome para frente.

Existe ainda pacientes que após a gravidez ou perda de peso, cursam com estrias na pele e flacidez abdominal, acompanhada ou não de gordura externa.

Os pacientes que tem abdome projetado para frente e com sobra de pele, porém estão dentro do seu peso ideal (não tem gordura interna empurrando a parede abdominal e nem muita gordura externa), provavelmente tem o músculos retos abdominais afastados, facilitando com que, na posição ereta, ou seja, de pé, e sem contrair o abdome, as vísceras abdominais empurrem a parede abdominal para fora, já que a abertura dos músculos retos permite uma “ frouxidão” da parede. Uma maneira fácil de verificar isso é que ao forçar contrair o abdome (colocar a barriga para dentro) a projeção para frente desaparece, ficando apenas a sobra de pele, a altura do abdome fica igual ou menor que a altura das costelas, neste caso, está indicada a abdominoplastia (dar ponto entre os músculos para que ele não fique frouxo e consiga manter as vísceras para dentro e retirar o excesso de pele e gordura externa através de cortes). Se ao contrair o abdome na frente de um espelho (colocar a barriga para dentro usando a força do músculo), o abdome fica mais alto que a altura das costelas e projetado para frente mesmo com muita força, provavelmente há gordura interna, havendo necessidade de emagrecer antes da cirurgia até a gordura interna , a qual não podemos tirar, esvaziar e deixar a altura do abdome ideal.

Caso esteja acima do peso, o ideal é perder peso antes da cirurgia. Alguns indivíduos com o que chamamos abdome em avental, com grandes sobra de pele, mesmo perdendo muito peso podem também ainda ter as vísceras bastante aumentadas, dilatadas, da época que foram mais gordinhas, com gordura interna ainda muito volumosas e poderão realizar a cirurgia caso o excesso de pele com gordura externa esteja prejudicando coluna, causando assaduras, porém com resultado restrito.

É importante que o peso já esteja estável e que se saiba das restrições de resultados, como projeção da parede abdominal, já que as vísceras e a gordura interna ainda são volumosas, Muitas vezes, grandes perdas de peso fazem com que haja sobra de pele abdominal tanto na vertical quanto horizontal, indicando cirurgia com corte vertical para retirar excesso de pele laterais.

Cirurgia plástica emagrece?

Cirurgia plástica não emagrece?

A Cirurgia Plástica não é uma especialidade da medicina com fim de emagrecimento. Para se entender melhor isso teremos que fazer uma comparação não agradável, mas com certeza didática. Quando um indivíduo está acima do seu peso ele não engorda só abaixo da pele. Imaginemos um abdome por exemplo de fora para dentro:

A Primeira camada é a pele, (acompanhe na figura a seguir do texto), a Segunda camada é o tecido subcutâneo, que tem função de deixar nossa pele solta, sem aderências nas estruturas abaixo, proteger do frio, isolante elétrico, passam vasos de sangue que mantem a pele viva e não deve ser manipulada. A terceira camada, a gordura externa, que algumas pessoas acham que lá está todo o seu problema. A quarta camada são os músculos chamados reto abdominais e outros, importantes nos movimentos e em segurar nossos órgãos para o abdome não projetar nossas vísceras para fora.

A partir daí se encontram todos os nossos órgãos que esquecemos e quando olhamos a nossa barriga achamos que tudo não passa, como se fala popularmente, de gordura. Só que aí está o grande volume abdominal: Estômago, fígado, baço, pâncreas, duodeno, de 6 a 9 metros de alças intestinais (e se elas estiverem cheia de gases e fezes, como em pessoas que tem dificuldades para defecar, chegam a ganhar grandes proporções dentro do abdome), bexiga, rins, a artéria aorta, veia cava, etc, e ainda, imagine o tamanho da coluna que também esta passando por aí e mais, a maior causadora de abdomens que não tem indicação de cirurgia: a gordura visceral, que fica ao redor dos órgãos, o famoso EPIPLON. Bom, quando engordamos não estamos apenas deixando maior a camada de gordura externa que é a terceira camada.

O Epliplon é uma rede de gordura ligada de um órgão para o outro, passando nutrição pelos vasos sanguíneos e rodeando eles. Ele não pode ser retirado e muitos dos abdomes projetados para frente são assim por causa dele. Como um cirurgião plástico poderia emagrecer tudo isso, se não pode lipar órgãos, estruturas ou retira-las. O cirurgião normalmente manipula da camada do músculo reto para fora (pele). Isto quer dizer que, do músculo para dentro não poderá fazer emagrecimento.

E em todos os locais do nosso corpo é assim: um braço obeso, uma face obesa, quadril, culotes, etc, as estruturas estão aumentadas, por isso se ouve muito o cirurgião falar: você precisa emagrecer primeiro para depois operar, porque , de uma forma geral, emagrecendo se perde o conteúdo que não se pode operar e, assim, conseguimos colocar no lugar as estruturas que podemos operar.

Sei que agora ainda está confuso entender, mas a medida em que as próximas páginas forem lidas vai se tornando cada vez mais fácil.

Como ficará a cicatriz? Há perda de sensibilidade?

Importante sobre a pele e cicatrizes:

Também temos no corpo nosso tecido que é a pele, que cede (fica flácido), trinca, esgarça (estrias por exemplo) existem tecidos, como em corte e costura, “bons” e “ruins (mais elásticos, resistentes, etc). Algumas pessoas tem peles mais elásticas, sem estrias, outras peles finas, estriadas e isso influencia bastante os resultados.

Para trabalhar um couro ou qualquer tecido, você precisa fazer cortes e costurar. Na cirurgia plástica, trabalhar com a pele é quase trabalhar com tecido, faz-se cortes, costuras (suturas), as quais marcam o tecido e aparecem. A diferença é que a Cirurgia Plástica vai trabalhar num tecido “vivo”, o que torna este trabalho muito mais complicado, pois as células que formam este tecido terão respostas variáveis de acordo com cada indivíduo e se renovam, além de envelhecerem e mudar sua estrutura constantemente. Por mais que se faça cortes e costuras com o máximo de capricho, certos vícios de postura humana podem fazer ceder mais de um lado que outro, esforços antes de se completar a cicatrização podem alargar a cicatriz (esgarçar a área do tecido cicatrizado que é bem mais frágil que o a área íntegra), pode ocorrer um exagero de cicatrização por alteração genética, como acontece muito com negros e descendentes orientais, também conhecidos como cicatrizes hipertróficas e quelóides. Na realidade, quando o nosso tecido é ferido, ele inicia um processo de crescimento de novas células na região e pode perder o controle de quanto destas células deverá fabricar para preencher aquela área cortada, podendo crescer tantas que tornam as cicatrizes altas, endurecidas, avermelhadas e muitas vezes dolorosas, algumas podendo ate parecer tumores, crescendo além da área que foi cortada e que fogem do controle do cirurgião.

Algumas pessoas avisam ao cirurgião que se baseam na cicatriz anterior do corpo para imaginar como ficará a cicatriz da sua próxima cirurgia. É necessário que haja comparação levando-se em conta que as cicatrizes sejam na mesma área cirúrgica e com a mesma tensão. Isto quer dizer que, por exemplo: numa cesareana a pele estava tensa por estar esticada pelo bebê, se faz um corte onde não se retira pele, se retira o motivo da tensão que é o bebê e a pele suavemente, sem tensão agora, cicatriza (é uma cicatriz sem tensão, tem tudo para ficar fininha). Nao é uma cicatriz para se prever a cicatrização em uma abdominoplastia ou mamoplastia, onde se irá retirar excesso de pele, esticar e dar pontos. A cicatriz ficará sob tensão, com tendência de abrir e acaba alargando ou dando estímulo para formar mais células que pode se tornar uma cicatriz queloidiana, caso exista tendência genética. Na abdominoplastia, por exemplo, ao invés de tirar a tensão, como no parto, estaremos fazendo tensão, traremos a pele desde a região do umbigo para uma nova posição, esticando bem ela e prendendo na região do púbis, conforme entenderão no capítulo de abdominoplastia. Nesta ocasião, o organismo entende que, se está tão esticado, é melhor fabricar mais células produzindo mais tecido, pois é como se ele entendesse que está faltando tecido e aí é que está o problema. Fabricando mais células na tentativa de diminuir a tensão, o quelóide pode se desenvolver. Se não houver tendência genética (história familiar), mesmo assim, ela não cicatrizará tão suavemente como após um parto, pois estará sob extrema tensão e acicatriz pode acabar por esgarçar (alargar). Por isso é que há a indicação de andar curvada pelo menos uns 15 dias para amenizar esta tensão.

Então, esta comparação entre corte de cesárea com uma futura cicatrização de abdominoplastia, não é correta. Também não é correto afirmar que, por não ter tido quelóide em uma cicatriz de face ou numa cesárea e ter tido após uma cirurgia de mama ou abdome, é culpa do cirurgião. As cicatrizes largas, queloidianas aparecem em lugares mais tensos, com a pele mais grossa (já que o queloide vem do colágeno da derme, que é uma camada da pele, e é mais fácil acontecer onde há maior espessura de derme, como região das costas, tórax e abdome), dificilmente acontece na região da face, onde a camada da derme é fina, mas pode acontecer em pacientes com grande tendência a queloide (forma queloide quando fura orelha para colocar brincos, peercings, etc).

Para estes casos, só podemos prever que possa acontecer cicatrizes elevadas, se já existirem cicatrizes anteriores com este aspecto. Quando não existirem, não podemos sair fazendo remédios para atrasar a cicatrização. Usamos somente preventivos, pois se a pele não tiver tendência e usarmos inibidores de cicatrização, poderemos diminuir a cicatrização ao ponto de abrir os pontos (deiscência de suturas) ou a cicatriz deprimir como uma estria (ficar pouco preenchida por células novas). Os preventivos são: placas de silicone ou gel para amenizar e prevenir alguns efeitos. Deixaremos as medicações para atrofiar uma cicatriz quando se iniciar um processo de hipertrofia. Somente nos casos de queloides evidentes, antes da cirurgia, podemos já usar medicações atrofiantes ou até betaterapia para tratar o queloide que virá.

Quando acontece ou já se sabe que poderá acontecer uma má cicatrização, já avisamos de uma necessidade de um possível retoque de cicatrizes. Após passar uns meses da cirurgia e a tensão diminuir, podemos retirar só a área da cicatriz que ficou inestética, pois se a pele já relaxou após alguns meses (cerca de 8 meses), retirando apenas a cicatriz , não haverá tanta tensão como na primeira cirurgia, então o organismo não entenderá como necessário fabricar tantas células novas, ficando a cicatriz mais delicada. Por isso, sempre explicamos que toda cirurgia pode necessitar um retoque. Não há com prever como o seu organismo irá reagir as tensões de uma cirurgia plástica.

Existem pomadas, adesivos, injeções, placas de silicone e até betaterapia, uma radioterapia especifica na região da cicatriz, com o intuito de inibir o crescimento de um queloide. A radioterapia, como todos sabemos, é uma agressão através da irradiação numa área de tumor (câncer, por exemplo) para tentar “matar” as células ruins que estão crescendo. Porém são de certa forma agressivas, podendo lesar as células boas ao redor e só podemos realizá-la quando temos grande chance de formar queloides.

Uma cicatriz é formada por células novas com um colágeno diferente do qual nascemos, por isso ela nunca irá sumir e sim, poderá ficar bem discreta, assim como todos os cortes profundos, marcas de vacina, e outras existentes no seu corpo. Ainda como células novas e mais frágeis, levam de 12 a 18 meses para se tornarem resistentes, mais fortes. Por isso, em qualquer período antes de um ano, grandes movimentações nas áreas operadas podem transformar sua cicatriz de fina a alargadas (esgarçadas), sendo mais comum acontecer no período em que as células novas estão mais frágeis, que é nos primeiros 3 meses e é por isso que a grande maioria dos cirurgiões pede que grandes esforços sejam evitados durante estes meses.

Como é o preparo pré operatório?

O paciente deverá estar de jejum de água e comida com 8 horas antecedentes ao procedimento e não esquecer documentos e exames

Será suspensa a cirurgia caso haja qualquer suspeita de infecção (gripe, dores de garganta, febre, tosse, diarréia, dificuldade para urinar, etc.), alterações de pressão arterial, sintomas inespecíficos que não são habituais do paciente, uso de medicações como ginkogbiloba, aas, anti-inflamatórios, termogênicos, emagrecedores, chás, fórmulas, que não sejam do conhecimento do médico, esquecimento de exames pré-operatórios ou documentos, assim como se for verificado que o paciente ainda tem muitas dúvidas sobre o procedimento cirúrgico, cuidados pós operatórios, possíveis evoluções favoráveis e desfavoráveis sobre o procedimento, pois isso tudo deverá ter sido esclarecido nas consultas e retornos pré cirurgia, assim como é obrigatória a leitura do manual oferecido ao paciente ou leitura do prórpio site, antes da Cirurgia.

Está incluso no hospital: medicações básicas que serão usadas, diária de quarto, material cirúrgico como: luva, gazes, fios, placa de bisturi, monitoramento, materiais de curativo, dieta leve hospitalar para apenas o paciente e meia anti-trombose com aluguel do aparelho bombeador durante a internação, este último para cirurgias com duração de 2 horas ou mais ou se combinado previamente com o cirurgião.

O paciente deverá levar roupas fáceis de vestir, um chinelo para andar no quarto. retirar esmalte de unha de cor escura, metais como aliança, brincos, piercings. Não poderá estar usando absorventes internos somente externos. Retirar Cílios postiços, mega hair, maquiagens, pois são produtos inflamáveis.

Deverá tomar um banho antes da ida ao hospital, esfregando bem o corpo com água e sabonete com esponja, principalmente em regiões difíceis: axilas e região do umbigo (limpe-o com cotonete por dentro durante o banho, retirando todo o resíduo). Não vá com os cabelos molhados para a cirurgia, caso esteja molhado, secar com secador.

Lembramos que em nenhuma cirurgia estarão inclusos: diária em uti, caso haja necessidade de permanência devido a alterações do organismo que são imprevisíveis, assim como despesas caso necessite retornar ao centro cirúrgico por sangramentos, hematomas, abertura de pontos, infecção, complicações como trombose, embolia, entre outras tantas, ou ainda, de futuros retoques devido a má cicatrizações, fibroses e outras alterações do organismo, devendo o paciente, nestes casos, arcar com os honorários hospitalares e de equipes necessárias ao atendimento.

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